SONETO DO DESENCANTO
poema escrito por
Vanda de Freitas Bezerra
29 de abril de 2011
Ái de mim que não sou poeta e nem canto
Sufoco a poesia que trago em minh'alma, escondida
Na dança das flores vejo a beleza da vida
E instintivamente descrevo em versos meu pranto.
Sofro a ausência de quem não vi partir
Choro a lágrima, que não vi cair
Ansiosa espero, não sem quem chegar
Trazendo alívio pra esse meu penar.
E na longa espera caminhando sigo
Levando a vida e roubando o tempo
Meu companheiro e fiel amigo.
No coração, uma saudade amarga
Na longa espera, uma nostalgia...