CORAÇÃO
poema escrito por
Vanda de Freitas Bezerra
(29/10/84)
Vanda de Freitas Bezerra
(29/10/84)
Coração, meu mártir e guerreiro
Sustentáculo de uma vida
Até à hora da partida
Desse grande cativeiro.
Sustentáculo de uma vida
Até à hora da partida
Desse grande cativeiro.
Se és tu, meu grande amigo
Companheiro derradeiro
Deixe-me partir primeiro
Desta gleba em que me abrigo.
Companheiro derradeiro
Deixe-me partir primeiro
Desta gleba em que me abrigo.
Prometo esperar-te no além
No jardim do infinito
Onde tudo é mais bonito
Onde não haja ninguém.
No jardim do infinito
Onde tudo é mais bonito
Onde não haja ninguém.
Então, unidos seremos
Enquanto a vida palpitar
Enquanto a vida palpitar
Nos seres vivos que habitam
Os planetas mais serenos.
Buscaremos a estrela do amor
Na Lua, no Sol, no Céu
Sem rumo, vagando ao léo
No mais completo furor.
Na Lua, no Sol, no Céu
Sem rumo, vagando ao léo
No mais completo furor.