ROGATIVA
poema escrito por
Vanda de Freitas Bezerra
Oh! Mestre, guiai-me os passos
Minh’alma anda perdida...
Nos vales da fantasia
E nos mistérios dessa vida...
Ensinai-me crer no amor que falo
Nas serestas, nos festins,
Nos versos de uma canção,
Nos acordes dos bandolins.
Nas serestas, nos festins,
Nos versos de uma canção,
Nos acordes dos bandolins.
Mostrai-me que as rugas do tempo
Vincam a solidão mas, acalma.
Vincam a solidão mas, acalma.
Trazei-me em Teus braços de luz
A alma gêmea de minh’alma.
Fazei-me a mais altiva dama
No banquete da harmonia,
No banquete da harmonia,
Servindo-me em taças de amor
Muita paz e alegria.
Muita paz e alegria.
Livrai-me dessa inquietude
E de toda insegurança,
E de toda insegurança,
Sufoque em mim a incerteza,
Faça que cresça a esperança.
Faça que cresça a esperança.
Iluminai-me os pensamentos
Nefastos, funestos, impuros,
Afastai-me de qualquer sombra,
Nos momentos mais escuros.
Nefastos, funestos, impuros,
Afastai-me de qualquer sombra,
Nos momentos mais escuros.
Dizei-me como trilhar
As veredas da sensatez,
As veredas da sensatez,